quarta-feira, 3 de abril de 2013

FIM DE UM RELACIONAMENTO É UM TIPO DE LUTO?





O fim de um relacionamento sempre é difícil, independente de quem terminou, de quem ama ou quem não ama mais, a questão é que muitas pessoas tem dificuldade de terminar um relacionamento, não é raro encontrar pessoas que esperam o outro colocar um fim na relação ou terminam pelo telefone, email, MSN e etc… Talvez para que o término seja “menos” dolorido. Então porque alguém falaria “eu te amo muito” na véspera do abandono? Realmente fica difícil de dizer, mas é bem provável que o amor ainda exista, porém com algumas modificações, isto é, o amor pode ter virado amizade e o carinho ainda possa existir. O que estou dizendo é que quando um relacionamento termina não existe o bom (que levou um fora) e o mal (que deu o fora), existe uma pessoa que não ama mais a outra e que vai usar os recursos que tem para colocar um ponto final, seja tranqüilo ou conturbado, essa é a forma que a pessoa encontrou para lidar com a situação. Da mesma forma que algumas pessoas têm maior dificuldade de terminar um relacionamento, algumas têm mais dificuldade de lidar com esse fim, isso não quer dizer que quem sofre mais é porque ama mais e quem sofre menos é porque amava menos, cada um tem uma reação (como algumas pessoas sentem mais frio do que outras, por exemplo). É claro que perder quem amamos pode causar muito sofrimento, não é apenas a perda física, mas tudo que englobava o relacionamento: os telefonemas, os passeios rotineiros, horários, família, amigos e etc.

Por isso dizemos que toda perda é um luto (em algum casos a dor pela separação pode ser maior do que a dor pela morte) e por conseqüência enfrentamos algumas fases:
1ª Choque: quando no primeiro momento não temos reação;

2ª Negação: quando não querermos acreditar que a perda é real;3ª Raiva: quando colocamos a culpa da nossa infelicidade no outro;4ª Depressão: é a fase mais importante, quando tomamos consciência da realidade e de nossos erros;5ª Aceitação: quando retomamos nossa vida e temos consciência que de é preciso seguir em frente.


Todas essas fases são normais e devem ser vividas, a atenção só deve ser dada caso essa situação seja prolongada, como por exemplo, o caso de uma paciente que procurou terapia porque sofria há 18 anos com fim de seu noivado.
Se você está enfrentando uma situação similar e não está conseguido caminhar sozinha, procure um profissional. Independente do amor que você sente por essa pessoa, o seu amor próprio tem que ser maior, muito maior, principalmente para perceber que está sofrendo e que precisa de cuidar. Em campanha para uma melhor auto-estima!

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