O fim de um
relacionamento sempre
é difícil, independente de quem terminou, de quem ama ou quem não ama mais, a
questão é que muitas pessoas tem dificuldade de terminar um relacionamento, não
é raro encontrar pessoas que esperam o outro colocar um fim na relação ou
terminam pelo telefone, email, MSN e etc… Talvez para que o término seja
“menos” dolorido. Então porque alguém falaria “eu te amo muito” na véspera do
abandono? Realmente fica difícil de dizer, mas é bem provável que o amor ainda
exista, porém com algumas modificações, isto é, o amor pode ter virado amizade
e o carinho ainda possa existir. O que estou dizendo é que quando um
relacionamento termina não existe o bom (que levou um fora) e o mal (que deu o
fora), existe uma pessoa que não ama mais a outra e que vai usar os recursos
que tem para colocar um ponto final, seja tranqüilo ou conturbado, essa é a
forma que a pessoa encontrou para lidar com a situação. Da mesma forma que algumas pessoas têm maior dificuldade de terminar um
relacionamento, algumas têm mais dificuldade de lidar com esse fim, isso não
quer dizer que quem sofre mais é porque ama mais e quem sofre menos é porque
amava menos, cada um tem uma reação (como algumas pessoas sentem mais frio do
que outras, por exemplo). É claro que perder quem amamos pode causar muito
sofrimento, não é apenas a perda física, mas tudo que englobava o
relacionamento: os telefonemas, os passeios rotineiros, horários, família,
amigos e etc.
Por isso dizemos que toda perda é um luto (em algum casos a dor
pela separação pode ser maior do que a dor pela morte) e por conseqüência
enfrentamos algumas fases:
1ª
Choque: quando no primeiro momento não temos reação;
2ª Negação: quando não querermos acreditar que a perda é real;3ª Raiva: quando colocamos a culpa da nossa infelicidade no outro;4ª Depressão: é a fase mais importante, quando tomamos consciência da realidade e de nossos erros;5ª Aceitação: quando retomamos nossa vida e temos consciência que de é preciso seguir em frente.
2ª Negação: quando não querermos acreditar que a perda é real;3ª Raiva: quando colocamos a culpa da nossa infelicidade no outro;4ª Depressão: é a fase mais importante, quando tomamos consciência da realidade e de nossos erros;5ª Aceitação: quando retomamos nossa vida e temos consciência que de é preciso seguir em frente.
Todas essas fases são normais e devem ser vividas, a atenção só
deve ser dada caso essa situação seja prolongada, como por exemplo, o caso de
uma paciente que procurou terapia porque sofria há 18 anos com fim de seu
noivado.
Se você está enfrentando uma situação similar e não está
conseguido caminhar sozinha, procure um profissional. Independente do amor que
você sente por essa pessoa, o seu amor próprio tem que ser maior, muito maior,
principalmente para perceber que está sofrendo e que precisa de cuidar. Em
campanha para uma melhor auto-estima!
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